A Fuga E A Perseguição Na Obra De Gil Vicente E V. Guimarães

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A Fuga e a Perseguição na Obra de Gil Vicente e V. Guimarães: Um Estudo Comparativo
A temática da fuga e da perseguição, intrínseca à condição humana e repleta de simbolismo, encontra-se profundamente enraizada na obra de dois gigantes da literatura portuguesa: Gil Vicente e Vítor Guimarães. Embora separados por séculos, ambos os autores exploram esses motivos com maestria, revelando nuances distintas, mas igualmente impactantes, sobre o poder, a justiça, a liberdade e a opressão. Este artigo analisa a presença e a representação dessas imagens recorrentes, comparando as abordagens de cada autor e desvendando as suas implicações.
Gil Vicente: A Fuga como Denúncia Social
Na obra de Gil Vicente, a fuga e a perseguição frequentemente funcionam como metáforas para a crítica social e religiosa. Suas peças, marcadas pelo realismo e pela sátira mordaz, retratam a fuga dos oprimidos, dos desfavorecidos, daqueles que lutam contra a injustiça e a hipocrisia. Observemos alguns exemplos:
- O Auto da Barca do Inferno: A perseguição aqui é representada pela figura do Diabo, que busca capturar as almas condenadas, enquanto a fuga é a tentativa desesperada de escapar da condenação eterna. A peça funciona como uma alegoria da luta contra o pecado e a busca pela salvação.
- Auto da Barca do Purgatório: Similarmente, a barca do Purgatório representa um processo de purificação, onde a fuga do inferno é possível através do arrependimento e da penitência. A perseguição divina, no entanto, é inevitável para aqueles que não se arrependem.
- Auto da Lusitânia: Nesta obra, a fuga e a perseguição adquirem um caráter mais político, representando as lutas e as dificuldades enfrentadas pela nação portuguesa em seu desenvolvimento. A perseguição dos inimigos externos e internos é uma constante, enquanto a fuga simboliza a busca pela estabilidade e a consolidação do reino.
Vítor Guimarães: A Fuga como Expressão Existencial
Em contraste com a abordagem mais social e alegórica de Gil Vicente, a fuga e a perseguição em Vítor Guimarães assumem uma dimensão existencial e psicológica mais profunda. Sua obra, marcada pelo surrealismo e pelo experimentalismo, explora a angústia humana, a busca pela identidade e a impossibilidade de fuga da própria condição.
- A Maioria Silenciosa: A obra explora a opressão e o medo que silencia a sociedade, criando uma atmosfera de perseguição latente que impulsiona a fuga para o silêncio e a alienação.
- Outras obras: A fuga assume diferentes formas em seus textos, desde a fuga física, representando a evasão do contexto social opressor, até a fuga interior, representando a busca pela autoconhecimento e pela libertação da angústia existencial. A perseguição, por sua vez, pode ser representada por forças internas, como a própria consciência, ou por forças externas, como a sociedade ou o poder.
Um Paralelo Revelador: A Persistência da Luta
Apesar das diferenças estilísticas e contextuais, tanto Gil Vicente quanto Vítor Guimarães utilizam a fuga e a perseguição para explorar a complexidade da experiência humana. Ambos mostram a incessante luta contra a opressão, a busca pela liberdade e a angústia existencial inerente à condição humana. A fuga, seja física ou metafórica, representa a esperança de transcendência, enquanto a perseguição simboliza as forças que procuram impedir essa ascensão. O estudo comparativo de suas obras nos permite compreender a persistência desses temas ao longo da história da literatura portuguesa e sua relevância na interpretação da condição humana em diferentes épocas.
Palavras-chave: Gil Vicente, Vítor Guimarães, Fuga, Perseguição, Literatura Portuguesa, Teatro Vicentino, Literatura Moderna Portuguesa, Análise Literária, Simbolismo Literário.

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