Entre A Fuga E A Perseguição: Comparando As Narrativas De Gil Vicente E V. Guimarães

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Entre a Fuga e a Perseguição: Comparando as Narrativas de Gil Vicente e V. Guimarães
A literatura portuguesa nos presenteia com uma rica tradição de narrativas que exploram temas universais como a fuga e a perseguição. Do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente ao universo ficcional de Vergílio Ferreira, observamos uma constante reelaboração desses motivos, adaptando-os às diferentes épocas e contextos sociais. Este artigo compara as abordagens de Gil Vicente e Vergílio Ferreira a esses temas cruciais, revelando as semelhanças e diferenças em suas representações literárias.
Gil Vicente: A Fuga como Metáfora Espiritual no Auto da Barca do Inferno
No Auto da Barca do Inferno, a fuga e a perseguição assumem uma dimensão profundamente espiritual. A viagem rumo à morte é retratada como uma perseguição implacável, onde os personagens, representantes de diferentes vícios e pecados, tentam desesperadamente escapar do destino infernal. A "fuga" aqui não é física, mas sim uma tentativa de iludir o julgamento divino e a consequente condenação eterna.
- A ironia e o humor negro: Gil Vicente utiliza a sátira e o humor negro para criticar a hipocrisia e a corrupção da sociedade da época. A representação caricatural dos personagens e seus diálogos ácidas revelam a futilidade da tentativa de escapar à justiça divina.
- A alegoria da vida e da morte: A viagem de barca se torna uma alegoria da vida humana, onde a fuga constante representa a tentativa de evitar a inevitável confrontação com a própria mortalidade.
- A justiça divina implacável: A figura do Diabo, implacável e sem piedade, simboliza a justiça divina que persegue invariavelmente aqueles que se desviam do caminho da virtude.
Vergílio Ferreira: A Perseguição como Reflexo da Condição Humana em "Nazaré"`
Vergílio Ferreira, em contraste com o teatro alegórico de Gil Vicente, apresenta uma perspectiva mais existencialista sobre a fuga e a perseguição em obras como "Nazaré". Aqui, a perseguição não é necessariamente sobrenatural ou moral, mas sim um reflexo da angústia existencial e da busca incessante por significado em um mundo aparentemente absurdo.
- A fragilidade da memória: A narrativa fragmentada e a perda constante da memória em “Nazaré” refletem a dificuldade de escapar do passado e da sua influência no presente. A perseguição torna-se um processo interno, uma luta contra a própria identidade.
- A paisagem como metáfora: A própria Nazaré, com suas ruas estreitas e labirínticas, funciona como uma metáfora da complexidade da existência humana e da impossibilidade de escapar completamente da própria condição.
- A busca pela verdade: A perseguição em "Nazaré" pode ser interpretada também como uma busca incessante pela verdade, um anseio por compreender o significado da existência em face da incerteza.
Comparando as Perspectivas:
Embora separados por séculos, tanto Gil Vicente quanto Vergílio Ferreira utilizam a fuga e a perseguição como recursos narrativos poderosos para explorar a condição humana. Gil Vicente o faz através de uma alegoria moral, utilizando o humor e a sátira para criticar a sociedade; Vergílio Ferreira, por sua vez, aprofunda a temática num contexto existencialista, explorando a fragilidade da identidade e a busca por significado num mundo desprovido de certezas.
Conclusão:
A análise comparativa das narrativas de Gil Vicente e Vergílio Ferreira demonstra a riqueza e a versatilidade da literatura portuguesa na exploração de temas atemporais. A fuga e a perseguição, motivos literários recorrentes, são abordadas de maneira distinta em ambos os autores, refletindo as mudanças históricas, sociais e filosóficas que marcam suas respectivas épocas. A permanência destes temas, no entanto, comprova a sua profunda ressonância com a experiência humana universal.

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